A UNIVERSIDADE DESENVOLVE COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS? UM MAPEAMENTO DAS PRÁTICAS DE ENSINO NUMA UNIVERSIDADE BRASILEIRA

Publicado
2012-09-30
Palavras-chave: formação empreendedora, competências empreendedoras, instituição de ensino superior

    Autores

  • Vânia Maria Jorge Nassif Universidade Nove de Julho, São Paulo/SP
  • Derly Jardim do Amaral Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo/SP
  • Rodrigo Augusto Prando Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo/SP

Resumo

Esta pesquisa tem por objetivo analisar em uma universidade brasileira as práticas de ensino e pesquisa, que estimulam a geração de competências empreendedoras em seus alunos. A pesquisa adota o método qualitativo de natureza exploratória, com a participação de 65 pessoas, sendo 11 diretores, 25 coordenadores de cursos e 29 professores. As técnicas de coleta de dados são entrevistas em profundidade e grupos de foco, ambas apoiadas em roteiros semiestruturados. Para o tratamento dos dados coletados foi feita análise de conteúdo com apoio do software QSR NVivo8. A pesquisa revela que os estímulos à formação empreendedora são feitos por meio de práticas de pesquisa e de ensino, que consideram as especificidades de cada área do conhecimento. As competências técnicas contribuem para o desenvolvimento das habilidades e know-how. Os aspectos relacionados à emoção foram apontados como aqueles que merecem maior atenção institucional para propiciar ao aluno a conexão entre sua formação acadêmica e o seu mundo. Há necessidade de se criar uma cultura empreendedora, no contexto geral da instituição, que seja capaz de estimular o desenvolvimento de competências empreendedoras. Além disso, faz-se necessário fomentar práticas que propiciem o desenvolvimento do senso crítico e autonomia dos discentes.

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Como Citar
Nassif, V. M. J., Amaral, D. J. do, & Prando, R. A. (2012). A UNIVERSIDADE DESENVOLVE COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS? UM MAPEAMENTO DAS PRÁTICAS DE ENSINO NUMA UNIVERSIDADE BRASILEIRA. Administração: Ensino E Pesquisa, 13(3), 597-628. https://doi.org/10.13058/raep.2012.v13n3.90