Marcas das Experiências Sociais e Interculturais de Estudantes em Mobilidade Internacional: dos laços de amizade aos “perrengues”
DOI:
https://doi.org/10.13058/raep.2017.v18n2.432Palavras-chave:
Mobilidade estudantil, Interculturalidade, IntercâmbioResumo
Das mudanças ocorridas quanto ao mercado de trabalho global, emerge a exigência por um perfil profissional com visão intercultural, entre outras características. Desde o início dos anos 2000, o governo brasileiro intensificou sua atuação nos programas de mobilidade estudantil de nível superior em âmbito internacional. No mesmo compasso, as universidades brasileiras, também, estimulam os estudantes à prática do intercâmbio, aderindo aos diversos programas de mobilidade nacional e internacional. Esta pesquisa teve como objetivo reunir e analisar experiências sociais e culturais de estudantes de administração da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) relativas ao período vivido em mobilidade internacional. Para tanto, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com oito estudantes do curso de Administração da UFU que participaram dos programas de Mobilidade Internacional nos últimos dois anos. Para a análise do corpus de pesquisa, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. Como resultado, foi identificado que as experiências sociais dos estudantes em mobilidade internacional são marcadas por laços de amizade, aventuras, conhecimento, fala negociada e “perrengues”.
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