Gestão dos recursos organizacionais essenciais para o bom desempenho na Avaliação da Capes
DOI:
https://doi.org/10.13058/raep.2022.v23n2.2128Resumo
A partir da ascensão da avaliação do ensino superior brasileiro nos últimos anos e sua influência sobre as instituições avaliadas, tomamos como objetivo de estudo a análise dos indicadores dos programas de pós-graduação stricto sensu em Administração (PPGAs), obtidos no quadriênio entre 2013 e 2016, visando identificar seu comportamento estratégico. Com base na combinação teórica aplicada de forma inédita ao campo de estudo, a Teoria dos Recursos e a abordagem institucional do isomorfismo, foram levantadas três hipóteses, analisadas por diferentes métodos quantitativos: regressão linear, correlação de Pearson, razão e proporção. Os resultados confirmaram as duas primeiras hipóteses e complementaram a terceira, que atestou que, além dos programas de excelência, há alto nível de eficiência entre os docentes de PPGAs de todos os estratos. Pela combinação das teorias, constatamos que uma organização efetiva em ambiente regulamentado é aquela que consegue organizar todos os recursos, processos e rotinas de forma alinhada às determinações regulatórias. Todavia, no campo em que o sistema regulatório também desempenha o papel de agente financiador, emerge a questão competitiva. Constataram-se diferenças entre os quesitos explicativos para o conceito dos programas de nível superior (5, 6, 7) e para todo o conjunto de programas pesquisados (4, 5, 6, 7), o que possibilitou a construção de um modelo estratégico para o desempenho superior. Com esse estudo, pretendemos contribuir com a ampliação do conhecimento a respeito do sistema de avaliação da pós-graduação, assim como lançar luz na discussão dos impactos da avaliação da Capes sobre os PPGAs. Ademais, esperamos que essa pesquisa científica cumpra com o seu papel conceitual, social e gerencial.
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