A XP e o Itaú Unibanco: dos Produtos de Investimento a Desbancarização
DOI:
https://doi.org/10.13058/raep.2020.v21n2.1749Palavras-chave:
Bancos, Corretoras, Teoria do custo de transação, Inovação tecnológica, Cenários econômicosResumo
Este caso para ensino apresenta a narrativa da aquisição da XP Investimentos pelo Itaú Unibanco. O banco ofertou a compra da XP Investimentos. Este movimento ocorreu pouco antes da corretora pedir o registro para realizar seu IPO (Oferta Inicial de Ações, sigla em inglês) na bolsa de valores brasileira (B3). O objetivo do estudo é impulsionar as discussões da operação de aquisição para os temas de estrutura de governança e a teoria dos custos de transação em meio a inovação tecnológica no mercado financeiro brasileiro. Pelo lado da XP o plano era claro: em uma tacada só, ficar com o ativo e eliminar um concorrente, podendo agora não apenas sonhar em ser o maior grupo de investimentos do Brasil. Já para o Itaú Unibanco – maior player do mercado - passa a ter a carteira da XP pronta e elimina um concorrente que lhe tirava market share. O caso indica discussões sobre a lógica por trás da aquisição da XP pelo Itaú Unibanco. Ainda, permite indagar se não seria capaz o maior banco do Brasil, desenvolver tais capacidades adquiridas da corretora, além de questionar se as capacidades internalizadas da XP são tão valiosas a ponto de tamanho investimento.
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