EM DEFESA DO USO DA PESQUISA-AÇÃO NA PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO NO BRASIL

Publicado
2010-09-30
Palavras-chave: Pesquisa-Ação, estratégia, administração

    Autores

  • Jonathan Freitas Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG
  • Daniel Calbino Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG
  • Alexandre Santos Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG
  • Rafael Diogo Pereira Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG

Resumo

Uma análise realizada com base nos trabalhos publicados em eventos nacionais de Administração revela que a Pesquisa-Ação tem sido utilizada, no Brasil, de maneira consideravelmente restrita. Aparentemente, esse fato se deve à dificuldade, por parte dos pesquisadores, de justificarem o mérito acadêmico dessa estratégia metodológica frente à abordagem científica tradicional. Diante disso, supõe-se que uma apropriada compreensão da natureza da Pesquisa-Ação e dos pressupostos que a fundamentam poderia contribuir para sustentar uma argumentação a favor da adequação dessa estratégia. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi recuperar as principais características da Pesquisa-Ação explicitando os traços distintivos que lhe conferem uma identidade particular, legítima e relevante no âmbito da pesquisa científica. Concluiu-se que a Pesquisa-Ação é usualmente adotada quando a problemática pesquisada mostra-se complexa e pouco explorada, demandando uma forte interação dos pesquisadores com o objeto de pesquisa e partindo-se de questões que sejam prioritariamente relevantes para os próprios sujeitos imersos na situação sob estudo. Assim, pode ser considerada uma estratégia de engajamento consideravelmente relevante para as ciências organizacionais em geral, e para as administrativas, em particular.

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Como Citar
Freitas, J., Calbino, D., Santos, A., & Pereira, R. D. (2010). EM DEFESA DO USO DA PESQUISA-AÇÃO NA PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO NO BRASIL. Administração: Ensino E Pesquisa, 11(3), 425-445. https://doi.org/10.13058/raep.2010.v11n3.137