Student Participation in Business Education: A Backwards Agency
DOI:
https://doi.org/10.13058/raep.2023.v24n2.2389Resumo
Pesquisas demonstram que há um incentivo para aumentar a participação de estudantes na formação para administração de empresas, mas as definições teóricas são imprecisas e os limites operacionais não foram totalmente explorados. Este artigo tem como objetivo compreender como se dá a agência estudantil, analisando e comparando o discurso e a prática de experiências educativas baseadas na participação ativa de estudantes em cursos de administração brasileiros. A pesquisa foi qualitativa e o conjunto de informações foi textual, formado por 23 relatos de experiências inovadoras e pelas transcrições de quatro entrevistas semiestruturadas. A análise construtivista conduziu à construção de categorias demonstrando que há: um desencontro entre o discurso e as ações das instituições de ensino; equívocos sobre o significado da agência estudantil; e falta de rigor teórico em projetos que visam promover a participação ativa dos alunos. Os resultados revelam a emergência de uma agência reversa: apesar de professar incentivar e promover a participação ativa dos alunos, as ações empreendidas pelas instituições de ensino foram modestas. A incorporação e disseminação do conceito de agência estudantil na formação em administração de empresas pode contribuir para a qualificação de projetos educacionais.
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