PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADE NOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO

Publicado
2010-09-30
Palavras-chave: produção de subjetividade, cursos de Administração, formação

    Autores

  • Susane Petinelli-Souza Coordenadora do curso de Administração Noturno da Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória/ES
  • Maria Elizabeth Barros de Barros Professora dos Programas de Pós-Graduação em Educação e em Psicologia Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória/ES

Resumo

Este artigo apresenta algumas questões vinculadas à produção de subjetividade nos cursos de administração, propondo pensar alguns aspectos da lógica predominante na atualidade articulados à produção de subjetividade. Enfoca os cursos de administração, dada a sua proliferação em torno da demanda por uma mão-de-obra qualificada para atender a exigências sempre cambiantes. Para atender a tais exigências e manterem-se incluídos no sistema, muitos operários-alunos e executivo-universitários de que nos falou Deleuze (1992), buscam essa formação. Que modos de subjetivação estariam sendo produzidos nos cursos de administração a partir das exigências colocadas atualmente? É necessário problematizar o que está sendo (re) produzido, a partir dessa lógica, mas também o que está sendo produzido em outra direção, aquilo que escapa e cria outros modos de existência. Pensar essa produção nos cursos da área implica pensar a própria formação dos administradores. A partir da discussão disparada pelas modulações do capitalismo na atualidade, foi possível iniciar algumas análises sobre a produção de subjetividade nesses cursos e fazer alguns apontamentos sobre caminhos investigativos a serem percorridos.

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Como Citar
Petinelli-Souza, S., & Barros, M. E. B. de. (2010). PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADE NOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO. Administração: Ensino E Pesquisa, 11(3), 373-394. https://doi.org/10.13058/raep.2010.v11n3.135